15 março, 2010

O Mistério da Pedra da Gávea


























        Entre os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, e a 842 metros acima do nível do mar, existe uma lendária montanha com a face de um gigante desconhecido que encanta as pessoas que passam por ela com os seus mistérios.

        Seu nome Gávea, remonta à época do descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito das caravelas que chegavam.
        Sua face parece uma figura esculpida, e existem inscrições antigas em um de seus lados. Sua origem é objeto de discussão há anos, mas ninguém pode provar quem as fez e porque.


A Teoria da Tumba Fenícia 



        Existe uma teoria, a qual é bastante difundida, de que a Pedra da Gávea seria a tumba de um rei fenício.


OS ESTUDOS


        Tudo começa no século XIX. Algumas "marcas" na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai, D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, as quais foram datadas de antes de 1500. Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas, e no dia 23 de março, em sua 8° (oitava) seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser extensamente analisada, e ordenou então o estudo do local e suas inscrições. Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde, o jornal O Globo questionou tal comissão, querendo saber se eles realmente escalaram a rocha, ou se eles simplesmente estudaram-na usando binóculos. O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles "viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza." No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar que nenhum fenômeno natural poderia ter causado estas inscrições.
        Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C. Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, o qual teve a participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra "in loco" sobre a "Cabeça do Imperador" e suas origens.

         Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda está correta.
        Segundo um artigo escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a orelha direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de chegar. Qualquer erro e seria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os exploradores. Esta primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente a "unha". Ali, na orelha, há a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da pedra.
        Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o "Paredão do Escaravelho" - a parede do lado leste da cabeça - e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito difícil. Apesar do Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase intactas.


       Em 1963 um arqueólogo e professor de habilidade científica chamado Bernardo A. Silva Ramos traduziu-as como:
 
LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT

Que lidas ao contrário:

TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL

Ou:

TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL


Alguns dos Fatos que Levam às Muitas Histórias Sobre a Pedra: 





  • A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;

  • As enormes pedras no topo da cabeça a qual lembra um tipo de coroa ou adorno;

  • Uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;

  • Um observatório na parte sudeste como um dolmen, contendo algumas marcas;

  • Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;

  • As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;

  • Algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares, etc, espalhados pelo topo da montanha;

  • O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo atrás


      Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". (O GLOBO)
            Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro. Será a Pedra da Gávea o túmulo deste rei?
            Segundo consta, outros túmulos fenícios que foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca sugerem que esse povo realmente esteve aqui. Em uma ilha na costa do Estado da Paraíba, pedras ciclope e ruínas de um castelo antigo com quartos enormes e diversos corredores e passagens foi encontrado. De acordo com alguns especialistas, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, apesar de haver pessoas que contextem essa teoria.
            Robert Frank Marx, um arqueólogo americano interessado em descobrir provas de navegantes pré-colombianos no Brasil, começou em outubro de 1982, uma série de mergulhos na Baía de Guanabara. Ele queria achar um navio fenício afundado e provar que a costa do Brasil foi, em épocas remotas, visitada por civilizações orientais. Apesar de não achar tal embarcação, o que ele encontrou pode ser considerado um tesouro valioso.
    Sobre esta procura, O GLOBO publicou:
            "O caso dos vasos fenícios na Baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e seu achado só foi revelado um ano depois, em 1978, com vagas informações. O nome do mergulhador que achou as doze peças arqueológicas só foi revelado ontem, depois de uma conferência no Museu Marinho, pelo presidente da Associação Profissional para Atividades Sub-Aquáticas, Raul Cerqueira."
            Três vasos foram encontrados. Um permaneceu com José Roberto Teixeira, o mergulhador que encontrou os vasos, e os outros dois foram para a Marinha. As peças com capacidade para armazenar 36 litros, estão sob a guarda do governo brasileiro em uma localidade desconhecida.


    A Escadaria

            Existe uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço toca o mar, com a parte abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se encontra uma escadaria em sentido ascencional, que segundo consta, levaria ao interior da Pedra. O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram subir os degraus da escadaria e a última coisa que se lembram é de perderem os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.


    Os Pés da Esfinge Brasileira

            Se a Pedra da Gávea representa a cabeça de algum tipo de "esfinge", onde estaria o resto de seu corpo? Alguns estudiosos afirmam que o morro do Pão de Açúcar seria os seus pés.
            E para aqueles que não se contentam com pouco, o pé da esfinge tem uma "tatuagem"...



    A Fênix e o Morro do Pão de Açúcar




         Quando o sol alcança o seu zênite - ao meio dia - no Rio de Janeiro, aqueles que se dispoem a olhar para o Morro do Pão de Açúcar à partir da Marina da Glória, poderão ver projetada neste morro a imagem, em forma de sombra, da Fênix, o pássaro que ressurge das cinzas.
         O mito do pássaro Fênix vem do antigo Egito. Na teologia heliopolitana, lendário pássaro Bennu, ou Fênix, a cada longo período de tempo, fazia um ninho de ramos e temperos aromáticos, ateava fogo neste e se deixava consumir pelas chamas. Da pira surgia miraculosamente um novo Fênix, o qual, após embalsamar as cinzas de seu pai em um ovo de mirra, voava com este para Heliópolis, onde depositava as cinzas no altar do deus-sol egípcio - Re.
         Uma variante da estória diz que o moribundo fênix voava para Heliópolis, pousava no altar e ateava fogo a si próprio, para então um jovem fênix ressurgir... Os egípcios associavam a Fênix com a imortalidade.
    As fontes variam quanto ao período do retorno do pássaro Bennu, mas de acordo com R.T.Rundle Clark, este tempo seria de 12.954 anos. Devemos notar que este período é bem próximo ao meio-ciclo do fenômeno de precessão (onde um circulo inteiro teria 25.920 anos). Então, se o "retorno da Fênix" puder ser expressado em termos astronômicos como uma lenta passagem do ponto vernal por seis casas do zodíaco (a passagem por cada casa leva em torno de 2.160 anos), e se os novos estudos situando o antigo Egito e a construção das pirâmides do platô de Gizé e a esfinge em 10.500 a.C. (época em que a constelação de Leão podia ser vista no ponto vernal) estiverem corretos, teremos, segundo estes cálculos, a entrada da Era de Aquário para a próxima data para o retorno da Fênix....
         Se isso tudo é verdade, o que será que significa o pássaro Fênix "gravado" no Pão de Açúcar" e os mistérios envolvendo a Pedra da Gávea? Seria algum tipo de sinal deixado pelos antigos - sinalizando algo que estaria prestes a acontecer?
         Tirando a natureza especulativa deste texto, "Toda Coincidência é Coincidência Demais Para Ser Coincidência"......

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